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Mas Ahmadinejad já não nos consegue surpreender pela negativa, tudo o que têm feito é sempre nesta faixa de incongruência total. O seu regime totalitarista encontra afinidades em países como a China, a Venezuela, a Bolívia e outros que tais, que se justificam uns aos outros nos palcos da política internacional, como uma nova corrente política a nível mundial, aonde o regime presidencialista chama a si todo o poder, uma espécie de autocracia moderna. Nas suas relações internacionais regem-se por uma antipatia básica e comum, ódio visceral aos Estados Unidos.
Quando, o que está em causa são clamores internos para uma reforma política nas suas densas e rígidas leis, logo vêm os fantasmas da intervenção e influência estrangeira dentro das suas fronteiras. Regimes extremamente inseguros, que tal como foram derrubados outros recentemente, também eles estarão na ordem do dia nos próximos tempos e a tensão vai-se adensando.
Na minha opinião, o efeito dominó do que aconteceu no Magrebe, está a gerar uma onda de desconforto em certos estadistas muito comprometidos com o seu passado e presente, menos claros. O ultimo exemplo do que acabo de afirmar, é sem dúvida o nervosismo visível de José Eduardo dos Santos perante uma crescente onda de contestação que ainda não saiu à rua em Angola, mas que nas odiadas redes sociais vai-se "cozinhando" algo que já cheira a esturro.
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