Teorias

Preservar iniciativas culturais como esta que a Gulbenkyan leva a efeito por estes dias são de louvar e incentivar cada vez mais. Esta exposição agora patente,já esteve em muitas capitais europeias e irá prosseguir devido ao excelente nivel que apresenta. O nosso Ministério da Cultura recusou-a devido a critérios que só S.Bento poderá explicar, mas ainda existem (poucas!) instituições que defendem valores muito acima do que o Engenheirinho e seus pares poderão entender. Aconselho-vos a visitarem algo que desmistificou muitas certezas acerca da origem das espécies. A sua viagem no barco HMS Beagle á volta do mundo foi crucial para que chegasse a conclusões brilhantes do ponto de vista da evolução do Homem. Principalmente a sua visita importante às Ilhas Galápagos aonde realizou estudos e chegou a conclusões sobre as diferenças nos animais da mesma espécie de ilha para ilha.Diferentes estruturas consoante o meio aonde viviam.

Um ilustre cientista do séc. XIX que merece toda a nossa atenção. Uma exposição e uma oportunidade única.

Senhor Ministro!

O senhor ministro dirigiu-se a uma entrevista no canal SIC. Na sua bagagem levava um dossier bem estudado sobre todas as perguntas pré-combinadas com Mário Crespo. O senhor Ministro levava também uma frase bem ensaiada que seria responder sempre que a pergunta não fizesse sentido ( a ele claro, o sr.Ministro)com ..."isso é insultuoso, eu não respondo a essa pergunta".... Trazia também o sr. Ministro a garantia por parte do entrevistador, que este só o trataria por Senhor Ministro...Para que tudo fosse transparente, o senhor Ministro telefonou (!!) duas vezes para o Mário Crespo antes da entrevista para ter a certeza que não iria haver supresas. Conclusão, destes episódios, antes do 25 de Abril tambem costumavam acontecer, mas os jornalistas já sabiam com que contar. Agora é diferente, é tudo muito mais traiçoeiro, porque ao virar da esquina os jornalistas, que também são chefes de familia e tambem têm contas por pagar, vão parar ao desemprego num abrir e fechar de olhos. Ninguém lhes manda andarem a fazer jornalismo de investigação ou fazerem perguntas insultuosas aos senhores Ministros. Reparem que eu ainda nem sequer referi aqui a palavra Free... Desculpem não escrevo o resto porque sabe-se lá quem é que pode vir aqui consultar este blog. Têm que se ter cuidado nos dias que correm. Portuguesinhos voltem a votar PS!

Provincetown

Mesmo no inverno este local é lindo. Esta imagem tirada à dias no extremo duma pequena peninsula de Massachussets, (Cape Cod) ilustra a beleza permanente de um local que eu visitava com frequência e que me deixou saudades. Aconselho vivamente a visitarem este local para descomprimir, para fugir do mundo, para deixar de ouvir falar em crise (pelo menos por uns dias), para carregar as baterias, por muitos motivos e mais algum!

Alugavamos um carro, saíamos a meio da manhã, almoçávamos numa pequena marina junto a Riverside e depois seguia sem parar até Provincetown. Tomava um chá nas inúmeras casinhas junto á estrada promovendo as ervas biológicas que criam ali mesmo junto ao Oceano Atlântico. Depois era só deixar o olhar perder-se naquele azul profundo. Ali garanto-vos não hà crise!

Blue Man

Pela primeira vez neste blog vou aconselhar um espectáculo que se vai realizar no Casino de Lisboa a partir de 21 de Março.E faço-o porque não acredito que tenhamos muitas oportunidades para ver um grupo que raramente realiza digressões fora dos Estados Unidos. Estão á cerca de 20 anos com espectáculos permanentes em N.York e Orlando. Eu tive oportunidade de os ver em 1995 e digo-vos que em termos de arte performativa nunca tinha assistido nada assim. Aconselho a irem ver pelo simples facto que estes homens com fatos de latex azul vão ficar nas vossas memórias. Começa logo á entrada por terem de vestir umas gabardines para se protegerem das tintas que vão andar pelo ar. Isto da percussão, luzes, muita tinta e a participação sempre muito activa de todo o auditório resulta em algo diferente e inovador. Uma ideia de Phil Staton que já se apresentaram  nos Grammys, durante a entrega dos Òscares e que esgotam salas à muitos anos na Big Apple.