quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Korda na Kordoaria









Alberto Korda, nasceu no ano de 1928 e desde muito jovem revela um interesse invulgar por fotografia. Começa por responder a um anuncio para trabalhar com máquinas de escrever e acaba com uma máquina fotográfica nas ruas da Havana cosmopolita do ditador Batista. Regista os movimentos estudantis, os genes da revolução, durante o dia e à noite fotografava o "glamour" que se sentia desde a marginal até aos recônditos e sombrios becos dos subúrbios, aonde se negociava quase tudo com dólares na mão. Ele costumava afirmar que foi o seu gosto por as mulheres que o levaram para a fotografia, mas ironia do destino, foi a fotografia de um homem que lhe valeu a notoriedade. Após a Revolução e durante décadas, foi sempre uma sombra de Fidel. Andou por trás da "cortina de ferro" e também aí teve permissão para registar momentos importantes em Moscovo, Varsóvia, Praga, Bucareste,etc... O facto de ser cubano e próximo de Fidel, abriu-lhe portas, que foram fechadas a muitos outros. Até final de Janeiro a exposição da sua obra estará patente na Cordoaria. Bela oportunidade de conhecermos as histórias por trás daqueles magníficos registos. Sai uma Cuba Libre!