sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Só sei que nada sei.

       Ao longo de 6 anos, este senhor sentou-se naquela cadeira de São Bento, com uma sobranceria grosseira, com um desprezo profundo a todos os que ousavam fazer-lhe frente, com a certeza de que iria deixar uma marca indelével, na forma de estar na política. Despediu-se, convencido de que iria deixar saudades. Rumou a Paris, porque o Parlamento deixou de ser apelativo. De repente o estudo profundo da  filosofia, foi mais forte do que os meandros da Assembleia. A sua reaparição, provocou grande alarido. Quando de repente se torna, comentador residente da RTP1, muita gente questionou-se, qual seria a segunda intenção do senhor engenheiro(?)-filósofo?
      Agora seria interessante, observarmos esta detenção, por outro prisma. Atentemos à alegria do proprietário do café, mesmo em frente à prisão de Évora. O negócio já ia pelas ruas da amargura, quando lhe cai do céu uma prenda antecipada de Natal. A correria dos portuguesinhos para a porta do estabelecimento prisional, deu um impulso fantástico na registadora do café. Até já correm notícias de que esta situação, poderá manter-se durante algum tempo. Aqui está, um motivo de regozijo para o comércio local.
      Penso que a mesma tomada de decisão, por parte das autoridades judiciais, em relação a casos pendentes, relacionados com Paulo Portas, Cavaco Silva e Passos Coelho, poderiam dinamizar o comércio, de outras localidades no interior. Eu sei, que para deter, estes senhores, que agora ocupam lugares de relevo, seria preciso termos um Procurador Geral da Republica, que fosse isento e não tivesse ligado ao poder vigente, mas fica esta minha perspectiva de desenvolvimento da nossa economia local.