quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Campanha perigosa.

Fernando Tordo dizia ontem numa entrevista que o mais certo é emigrar, porque não votou nestes governantes e está farto de vê-los a destruir o País!
No entanto, temos uma campanha perigosa em curso, a maior onda de "intoxicação" populista levada a cabo por a maioria da comunicação social portuguesa, tendo por detrás os mesmos de sempre, ora mostrando as tendências dos mercados, ou os dados do desemprego, ou ainda a evolução das nossa balança comercial, as metas atingidas,blá, blá,blá,etc... Convém mostrar o mais depressa possível, os dados (manipulados?) positivos, porque as eleições para o parlamento europeu aproximam-se e interessa não amealhar mais uma derrota estrondosa como nas ultimas autárquicas.
Reparem, quem detém neste momento o controle dos maiores grupos empresariais à volta da nossa comunicação social. Angolanos de matriz muito "democrática", a Banca com uma posição bem acentuada e uma ou duas individualidades com ligações muito perigosas com o poder.Senão for uma ou outra reportagem de fundo, mais séria a salvar este panorama, quase todo o resto são noticias de "propaganda" tacticamente definida.
A promessa de verem a Troika pelas costas mais lá para o Verão, parece-me uma bandeira que só pode ser desfraldada perante pessoas muito mal informadas ou desinteressadas.
O porquê da minha desconfiança é fácil de explicar. Basta abrir os olhos e reparar no que se passa à nossa volta, não é preciso ir muito longe, nem andar a ouvir sempre as mesmas aves agoirentas. Consegue-se vislumbrar alguma melhoria no nosso quotidiano?
O Governo não conseguiu fazer nenhuma reforma, tal como tinha delineado, os transportes continuam a aumentar, assim como a água, o gás, a electricidade, etc...nas datas que sempre aumentaram. Mais, o relatório entregue pela Troika ao Governo nas primeiras avaliações, sobre a excessiva renda que o Estado contribuía generosamente,para as chamadas PPP,  para a EDP, ou à Lusoponte, aonde se encontra?
 -Talvez arrumado nalguma gaveta muito escondida, com a natural conivência dos autores desse parecer.
O Estado sabe que não pode mexer nalgumas "vacas sagradas" e principalmente no bolso da Banca. Sim, porque no fundo é à Banca que estes senhores destas ditas empresas, têm que prestar contas. Enquanto houver reformas para esmifrar ou impostos para aumentar, vamos conseguindo atingir as metas para gáudio do sr. Durão Barroso e da srª Merkel!!!