terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Impacto nulo.


Miguel Sousa Tavares afirmava hoje, na SIC, até o Pato Donald seria capaz de estar à frente do PSD nas sondagens habituais, neste momento.


Uma alusão clara, à fraca prestação de Seguro, enquanto líder da oposição. Quanto à sua competência, penso ser razoável afirmar que até no PS, a paciência começa a faltar. Só mesmo aqueles que estão sempre na sua sombra e querem garantir um tacho, na hora de assumir possíveis responsabilidades governativas, continuam indefectíveis. Não me lembro, de uma oposição PS, mais amorfa e anémica como esta, protagonizada por Seguro. 

A par deste infortúnio, dos portuguesinhos só terem voto para os rosas e os laranjas, ainda temos a malfadada sorte de termos um "abstencionista violento"  ainda no activo. Quando mais necessitávamos de uma oposição com coragem de apresentar rumos divergentes, daqueles que nos apresentam diariamente,  de uma forma coerente e clara, temos esta liderança ineficiente.

Cada entrevista que concede, mais dúvidas ficam na nossa cabeça. Diz estar preparado para assumir o poder, mas não promete nada. Ficamos com a nítida sensação que seria mais do mesmo. Baralha e volta a dar, mas o jogo está viciado e os truques, nem os consegue disfarçar. Os adversários, quando ele vai a jogo, estão descansados, porque dali só sai "bluff". 

Nos corredores daquele palacete do Largo do Rato, António Costa passou a ser um nome que ressoa cada vez mais forte, passámos daquela fase dos vagos murmúrios, alguém têm que assumir os comandos. Mas o presidente da Câmara, parece-me muito indeciso. Na "Quadratura do Círculo" parece-me um homem decidido a pegar nas rédeas do seu partido, mas depois também dá ideia de prolongar a sua estadia na edilidade para preparar estofo para se candidatar a Belém. Parece-me urgente os portuguesinhos terem conhecimento da sua decisão, às vezes costuma-se dizer, quem tudo quer tudo perde.