quinta-feira, 1 de abril de 2010

Morada incerta.


Contenção, só se for para alguns, porque estarmos agora a falar de viagens dos deputados aos Açores, à Madeira ou a Paris é um pouco abusivo para a carteira do contribuinte, neste momento. Claro que Inês de Medeiros pede um esclarecimento rápido a Jaime Gama sobre essa situação, porque quer ter um tratamento igual aos outros deputados , que recebem 0,40€ em ajudas de custo por cada km. Naturalmente, eu poderia dizer que depois de ver esta mesma deputada na Comissão de ética, Sociedade e Cultura a bocejar a maior parte do tempo, tendo demonstrado um aparente desprezo por algumas das pessoas que ali foram testemunhar, eu financiaria uma viagem até ao pico dos Himalaias, com bilhete só de ida!! Só poderia sair da cabeçinha do Engenheirinho a ideia de convidar esta senhora para deputada pelo PS, pelo supostamente círculo de Lisboa, registada em Santa Catarina (como morada fiscal?).
Mas o parecer de auditor jurídico do Parlamento avaliará se a AR deve ou não pagar as idas a Paris da deputada?- O caso arrasta-se, como tudo neste País e entretanto as facturas das travessias de avião semanais, continuarão a amontoar-se na agência de viagens do hemiciclo. Bastava a esta senhora deputada, seguir as pisadas, no que concerne ao comportamento cívico e independente, que o seu pai sempre demonstrou e que eu bem admiro.