segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Lápis Azul

O ambiente tenso que se vive em qualquer redacção, de um qualquer jornal ou canal de televisão deste país, após serem de alguma forma "pressionados" por algum membro do governo, é notório no próprio trabalho que esses profissionais a seguir desenvolvem. Após um mandato completo do Engenheirinho em que nos lembramos de nomes como a Manuela Moura Guedes, o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, o jornal "Público", o José Eduardo Moniz, etc... que foram alvos preferenciais, para que as suas vozes fossem silenciadas, a sua escrita fosse "apagada", aparece agora outro exemplo deste comportamento estranho à democracia.
Eu , neste blog já tinha referenciado à pouco tempo que Mário Crespo com um programa na SIC ("Plano Inclinado") sujeitava-se mais cedo ou mais tarde à ira do Engenheirinho!- Ainda por cima apresenta, nesse programa , um leque de convidados um tanto incómodos e nada formatados pelas doutrinas vigentes, não seguem uma linha conformista com as regras camufladamente impostas às linhas editoriais. Basta dar o exemplo de Medina Carreira, um puro alarmista com ideias perigosas, na opinião da maior parte dos "socialistas invertebrados" ( espécie de socialistas que à muito tempo deixaram de ter "coluna vertebral").
Agora foi a vez de Mário Crespo, por causa de um artigo de opinião no Jornal de Notícias. Escrevia para este jornal à cerca de 2 anos, mas teve que desistir porque apenas se tentou defender publicamente de uma série de impropérios proferidos por o Engenheirinho e seus "clones" num sítio público em alto e bom som para quem quisesse ouvir. Um dia destes ainda irão conseguir infiltrar-se na linha editorial da SIC e "despachar" ou mandar "despachar" mais esta voz incómoda. Enquanto isso não acontece, desfrutem destas poucas opiniões que ainda restam. O "lápis azul", meus amigos era muito mais saudável, ao menos toda agente sabia as regras, agora não.