Em casa de Mondrian,André Kertész((1926)@The Estate of Anré Kertesz/Higher pictures
O garfo,André Kertész(1928)@The Estate of Anré Kertesz/Higher pictures
Em, 1962 e já com 68 anos, voltou novamente à Europa, nesta altura começou a produzir aquilo que mais gostava, imagens líricas impregnadas de perspicácia e conhecimento. A objectiva deslizava para o símbolo inanimado, realçando sombras, com gestos cada vez mais poéticos. Apelidaram-no de "poeta com uma câmara". Em 1963, a Biblioteca Nacional de Paris convidou-o a realizar uma mostra especial dos seus trabalhos. Foi assim que este mestre voltou a deambular por Montparnasse, com a Leica que usou durante toda a vida.
Os óculos e o cachimbo de Mondrian,André Kertész(1928)@The Estate of Anré Kertesz/Higher pictures
Quando realmente chegou o seu período áureo, a mulher de toda a sua vida, morre e atinge ferozmente a sua mais elementar inspiração. Regressa ao trabalho com uma Polaroid SX-70, carregado de dor e tristeza, algo que se traduz visivelmente na sua obra doravante.
Meudon,André Kertész(1928)@The Estate of Anré Kertesz/Higher pictures
Reconhecido como uma figura incontornável na história da fotografia, faleceu em 1985, com 91 anos. À data da sua morte, ainda era um fotógrafo activo e na memória de grandes académicos, continua a imagem de um homem que nunca desistiu de viver do suor do seu trabalho e ao mesmo tempo perseguindo a sua "estrofe perfeita".
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